Abdominoplastia de Alta Definição (Lipo HD/LAD)

Como muitas mulheres têm descoberto, mesmo todo o exercício do mundo não elimina o excesso de pele da porção inferior do abdome, quando presente. Após a gestação ou grande perda de peso, a pele abdominal frequentemente não retorna a seu contorno original, restando um excesso de pele. Exercícios nessas pessoas podem até hipertrofiar os músculos abdominais e são excelentes para a postura e a psique, mas nunca irão eliminar a pele extra. Nesses casos, recomendamos a abdominoplastia.

Como qualquer operação em Cirurgia Plástica, a técnica utilizada (tamanho da incisão, lipoaspiração associada, recuperação…) varia de acordo com a paciente e sua deformidade. Uma mulher magra com pequena quantidade de pele extra acima do púbis é completamente diferente de um homem largo que acaba de perder 70 quilos. A abdominoplastia tradicional que vocês conhecem é associada a inúmeros problemas: cicatriz feia e elevada, abdome quadrado sem cintura, com região púbica elevada e com excesso de gordura.

Utilizo técnicas que priorizam centuar a cintura e alongar o abdome (abdome curto deixaria o abdome quadrado), e com a cicatriz tão baixa quanto possível (convidamos a paciente a levar uma roupa de banho para efetuar a marcação cirúrgica). Faço esforço par a fechar a pele sem tensão na área central do abdome, buscando uma cicatriz mais fina e evitando elevação exagerada da região púbica (notar que uma área púbica muito elevada torna o abdome mais curto ? esteticamente fora do ideal).

A grande revolução dessa cirurgia veio quando realizamos sua fusão com a lipo de alta definição. Assim mesmo com sobra de pele e diástase conseguimos dar às paciente selecionadas um resultado equivalente à lipo HD/LAD. Em algumas pacientes com pouca sobra de pele conseguimos utilizar somente a cicatriz da cesárea para corrigir todo o abdome, sem necessitar de nova cicatriz e nem cicatriz no umbigo, essa é a Miniabdominoplastia HD.

FAQ - Perguntas Frequentes

A abdominoplastia não é um substituto para a perda de peso ou uma rotina de exercícios físicos apropriada. Em geral, orientamos que pacientes acima do IMC 30 (cálculo que leva em consideração a relação do peso para altura) emagreçam antes de se submeter a uma abdominoplastia. Embora os resultados de uma abdominoplastia sejam tecnicamente permanentes, o resultado positivo pode ser bastante diminuído por flutuações significativas em seu peso.

A abdominoplastia não corrige as estrias, embora elas possam ser removidas ou um pouco melhoradas se estiverem localizadas nas áreas de excesso de pele que serão removidas (especialmente abaixo do umbigo). As estrias acima desta localização não podem ser retiradas com a abdominoplastia e podem inclusive, em alguns casos, sofrer uma piora em seu aspecto devido ao novo “estiramento” da pele.

Os custos variam de acordo com a técnica cirúrgica que será utilizada, além de materiais como cola cirúrgica, hospital que você escolher para ser operada, anestesista e equipe cirúrgica. O Dr. De Paola Neto costuma detalhar este orçamento após uma consulta detalhada com exame físico e após entender exatamente o resultado que você deseja alcançar

Durante a consulta o Dr. De Paola Neto procurará entender por que você deseja uma cirurgia de abdominoplastia, suas expectativas e o resultado desejado. Ele também irá avaliar o seu estado geral de saúde e quaisquer condições de saúde ou fatores de risco préexistentes, examinar seu abdome, avaliar qualidade e excesso de pele e tirar fotografias. Desta forma, serão discutidas suas opções de tratamento cirúrgico, os resultados prováveis da cirurgia e quaisquer riscos ou complicações potenciais.

A abdominoplastia, como todas as cirurgias plásticas quando bem indicadas, tem um baixo risco de complicações. No entanto, os possíveis riscos da abdominoplastia incluem riscos inerentes da anestesia, sangramento / hematoma, infecção, acúmulo de líquido (seroma), cicatrização insatisfatória das feridas, necrose da pele do abdome, dormência ou outras mudanças na sensação da pele, descoloração da pele e / ou inchaço prolongado, trombose venosa profunda, complicações cardíacas e pulmonares, possibilidade de cirurgia de revisão

Algumas substâncias presentes no cigarro têm grande potencial de prejudicar a vascularização. Portanto, alguns riscos, como necrose da pele do abdome e trombose venosa profunda, além de riscos cardíacos e pulmonares são maiores em pacientes tabagistas. Por isto orientamos que as pacientes parem de fumar pelo menos algumas semanas a meses antes da cirurgia de abdominoplastia.

Solicitamos exames pré-operatórios de rotina, de acordo com idade e doenças prévias da paciente, além de um exame do abdome, como ultrassonografia. Para qualquer cirurgia plástica sugerimos parar de fumar algumas semanas a meses antes, além de evitar tomar aspirina, antiinflamatórios e suplementos fitoterápicos, pois podem aumentar o sangramento.

Em torno de 2 a 4 horas de cirurgia, fora o tempo da anestesia, entrada e saída na sala cirúrgica.

Em geral, a paciente interna na manhã da cirurgia e orientamos que a paciente apenas passe a noite do dia da cirurgia no hospital, tendo alta no dia seguinte pela manhã.

Você utilizará uma cinta cirúrgica que é utilizada para minimizar o inchaço e dar firmeza ao abdome durante a cicatrização, durante 24 horas por dias no primeiro mês. Recomenda-se o uso desta cinta de forma intermitente por mais dois meses após isto. Utilizamos cola cirúrgica, que confere um maior conforto para a paciente no pós operatório, permitindo que você possa tomar banho e molhar a região operada já nos primeiros dias. Esta cola será retirada com aproximadamente 3 semanas de pós operatório. Em alguns casos, um dreno fino pode ser colocado temporariamente sob a pele para drenar qualquer excesso de sangue ou fluido que possa se acumular. Orientamos que apaciente não estique por completo a coluna nos primeiros dias, além de dormir com os joelhos dobrados sobre travesseiros e a cabeceira elevada, para diminuir a tensão na cicatriz. O retorno ao trabalho acontece em torno de duas semanas e liberação de atividades físicas leves em geral se dá com um mês de cirurgia.

Drenos são tubos pequenos e finos que podem ser colocados temporariamente sob a pele. Em alguns casos optamos por deixar dreno por alguns dias após a cirurgia. O dreno serve para evitar acúmulo de líquido no subcutâneo (seroma) ou de sangue (hematoma), que causam dor, inchaço e podem comprometer o resultado da cirurgia. Em alguns casos conseguimos não utilizar o dreno, quando utilizamos suturas por debaixo da pele para fixar melhor a pele do abdome. No entanto, cada caso deve ser avaliado individualmente, e o Dr. De Paola Neto conversará com você sobre o seu caso durante a consulta

Sim! É muito comum associarmos lipoaspiração do dorso e dos flancos juntamente com a cirurgia de abdominoplastia, para um melhor contorno corporal.

A abdominoplastia convencional ou clássica requer uma incisão horizontal na área acima do púbis (área do biquíni). A forma e o comprimento da incisão serão determinados pela quantidade de pele em excesso. Quanto maior a quantidade de pele e gordura a serem retiradas, maior será a cicatriz. Fazemos esta cicatriz de forma a deixá-la escondida na área das roupas de banho, quando possível. Em mulheres submetidas a cesariana, as cicatrizes existentes podem ser substituídas pela nova cicatriz horizontal. Uma segunda incisão ao redor do umbigo é necessária na abdominoplastia convencional para remover o excesso de pele na parte superior do abdome. Estas cicatrizes podem levar de vários meses a um ano para ter uma melhora do seu aspecto.

Sim! Durante a cirurgia de abdominoplastia, assim que a pele abdominal é levantada, os músculos abdominais enfraquecidos são suturados, corrigindo o que se chama de diástase dos músculos abdominais. A diástase é um afastamento destes músculos, causados pelo enfraquecimento e estiramento da musculatura abdominal (principalmente devido a uma ou mais gravidezes), que dá o aspecto de “estômago alto”, que incomoda muitas mulheres.

Na abdominoplastia convencional uma incisão ao redor do umbigo é necessária para remover o excesso de pele na parte superior do abdome. Na maioria dos casos o resultado fica natural, especialmente naquelas pessoas que têm o umbigo mais “fundo”. Paciente muito magras podem ficar com a cicatriz do umbigo mais aparente e nestes casos o umbigo pode ter aparência mais artificial. Cuidados no pós-operatório são essenciais para não permitir que o umbigo tenha alterações de formato ou tamanho.

A mini-abdominoplastia é uma cirurgia de exceção, ou seja, é indicada para um minoria das mulheres que procuram abdominoplastia. Ela é apenas indicada para aqueles casos em que há flacidez apenas abaixo do umbigo, e nenhuma flacidez acima deste. Muitas vezes, a cicatriz horizontal da abdominoplastia não é menor que a da abdominoplastia convencional! O que diferencia ambas as técnicas é o tamanho do descolamento e a cicatriz do umbigo, que conseguimos evitar na miniabdominoplastia, em muitos casos. A mini-abdominoplastia também permite corrigir diástase dos músculos abdominais

A abdominoplastia em âncora, ou em flor-de-lis, é uma abdominoplastia indicada para pacientes que têm grande flacidez e sobra de pele nas laterais do abdome. É principalmente indicada em pessoas que tiveram um grande emagrecimento, como por exemplo em pacientes pós-bariátricos. Resulta em uma cicatriz em formato de âncora, que contém além da cicatriz horizontal da abdominoplastia convencional, uma cicatriz na linha média do abdome, passando também pelo umbigo. Apesar da cicatriz extensa, proporciona um bom tratamento do contorno abdominal destes pacientes. Também pode ser associada a lipoaspiração de algumas áreas, abdominoplastia circunferencial (“belt” ou cinturão), entre outras cirurgias.

É também outra técnica de exceção, em que tracionamos o abdome para cima, retirando o excesso de pele e deixando uma cicatriz nas dobras das mamas, necessitando muitas vezes unir esta cicatriz entre as mamas. É uma boa técnica para pacientes que têm excesso de pele apenas no abdome superior, ou seja acima do umbigo. É utilizada principalmente em pacientes que já foram submetidas a abdominoplastia convencional porém ainda há sobra de pele acima do umbigo.

É a associação do tratamento das duas áreas do corpo feminino que sofrem mais modificações com a gravidez: o abdome e as mamas. Em geral, a cirurgia do abdome indicada é a abdominoplastia ou a mini-abdominoplastia. A cirurgia das mamas pode ser a mamoplastia de aumento, a mastopexia com ou sem implantes ou a mamoplastia redutora. Conseguimos uma boa associação destas cirurgias em um tempo cirúrgico só, no entanto, não devemos passar do tempo cirúrgico máximo de 6 horas, para uma maior segurança da paciente. Cada caso é avaliado individualmente e o cirurgião plástico pode optar ou não por fazer ambas cirurgias em um mesmo tempo cirúrgico.

Sim, não há impedimentos à gravidez. No entanto o resultado da cirurgia pode ser prejudicado pela gestação, podendo ser necessária uma nova cirurgia no futuro.

Existem algumas alternativas para reduzir o risco de trombose associada a uma lipoaspiração ou a outras cirurgias plásticas. Elas incluem meia de compressão, uso de anticoagulantes, uso de bota pneumática intermitente durante a cirurgia e/ou a internação, estímulo à deambulação precocemente no pós-operatório, suspensão de anticoncepcional, entre outras. Estas orientações serão dadas de forma individualizada pelo seu médico de acordo com seu risco particular de desenvolver trombose.

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